Enquanto estamos dentro do útero (embrião e feto), temos nossas necessidades básicas preenchidas. Imediatamente após o parto, sem nenhum aviso prévio, perdemos nosso lar e a nossa linha da vida, o cordão umbilical – por onde chegam o oxigênio e o alimento.
Essa é uma grande perda, abrupta, profunda e até assustadora. O bebê pode reagir para, inconscientemente, tentar retomar a intimidade e a suficiência da vida que vivia até então.
Alimentação
Enquanto dentro do útero, todos os nutrientes que o bebê necessita para crescer de forma adequada e se preparar para o nascimento são enviados constantemente pelo cordão umbilical.
Essa chegada constante do alimento ao bebê é fundamental para seu crescimento, para que ele não tenha hipoglicemia (falta de açúcar no sangue) e não corra risco de morte. Assim que o cordão umbilical for cortado, o nosso bebê terá que se alimentar por conta própria, em um processo totalmente novo.
É por meio do aleitamento materno que o recém-nascido recebe os nutrientes necessários para o organismo, por isso é essencial que eles sejam alimentados durante os primeiros seis meses exclusivamente com leite materno. A partir dos seis meses podem ser acrescentado alimentos complementares, de preferência na forma pastosa, associados com a amamentação, que ainda deverá ser mantida por dois anos ou mais.
No caso do colostro (leite mais grosso e de cor amarelada produzido ao final da gestação), a recomendação é que ele seja dado ao recém-nascido até uma hora após o parto.
Benefícios do leite materno
O aleitamento materno funciona como uma verdadeira vacina e protege a criança de muitas doenças, como a anemia. Além disso, o leite é rico em molécula PSTI, responsáveis por proteger e reparar o intestino do bebê, o que é ótimo para evitar as cólicas intestinais que afligem os pequenos com frequência neste período.
Outro benefício é a sucção do peito que a amamentação exige. O movimento é um excelente exercício para o desenvolvimento dos músculos da face da criança e ajuda na formação da arcada dentária, da fala e, ainda, melhora a respiração da criança.
O aleitamento materno auxilia também a recuperação da mãe, diminuindo o risco de hemorragia, anemia, diabetes, câncer de mama e de ovário. E mais: ainda ajuda a perder os quilinhos adquiridos durante a gravidez e a estreitar os laços entre a mãe e o bebê.
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